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Setor de serviços cresce 6,6% em junho, diz IBGE

Foi a maior variação da série histórica, iniciada em janeiro de 2011.

Fechando os resultados do segundo trimestre de 2018, o volume de serviços subiu 6,6% em junho, na comparação com maio (quando ocorreu a greve dos caminhoneiros e tombou o setor em 5%). Com isso, foi a maior variação da série histórica, iniciada em janeiro de 2011. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (14/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com junho de 2017, o volume de serviços avançou 0,9%. Houve redução no ritmo de queda do acumulado do ano, que passou de -1,3% em maio para -0,9% no mês seguinte. Já o acumulado nos últimos doze meses passou de -1,6% em maio para -1,2% em junho.

O resultado de serviço em junho fecha os indicadores que são divulgados mensalmente. Com isso, economistas atualizam as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano. De janeiro a março, a atividade econômica teve leve alta de 0,4%. Para os três meses posteriores, a expectativa é de que haja estabilidade ou até recuo.

A greve dos caminhoneiros foi fundamental para a piora do cenário interno. Em 2018, os economistas — ouvidos pelo Banco Central (BC) pelo relatório Focus — esperam que o PIB seja de 1,49%.

Das cinco atividades analisadas pelo IBGE, quatro permitiram o avanço do volume de serviços em junho. O desempenho positivo ficou por conta de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,7%), serviços de informação e comunicação (2,5%), de outros serviços (3,9%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%). Na contramão, os serviços prestados às famílias recuaram 2,5% e assinalaram a segunda taxa negativa seguida, acumulando perda de 3,8%.

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