De acordo com lideranças que articulavam a paralisação nacional, a desmobilização se deu por conta do baixo engajamento da própria categoria.
Uma possível greve de caminhoneiros, aventada para ter início nesta segunda-feira (16), foi descartada pela categoria. De acordo com lideranças que articulavam a paralisação nacional, a desmobilização se deu por conta do baixo engajamento da própria categoria na ação.
De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, houve casos em que pontos de parada registraram menos de quatro caminhoneiros dispostos a aderir à greve.
A greve foi liderada por Marconi França, que chegou a pedir ajuda da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para a mobilização. Tal pedido, no entanto, causou irritação em parte da categoria, que viu politização do movimento. Houve quem chegasse a dizer que abriria mão da ajuda para não perder apoio dos mais próximos ao governo Bolsonaro e que seu movimento não tinha razões políticas.
A mobilização também sofria oposição de líderes mais antigos, especialmente daqueles que foram responsáveis pela grande paralisação de 2018. Atualmente mais próximos da mesa de negociação com o governo, esses caminhoneiros vinham disparando vídeos pedindo que a categoria não aderisse.
Fonte: Bahia.ba