O Itamaraty realiza tratativas para retirada dos brasileiros da zona de conflito
O governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores (MRE), identificou 28 brasileiros, entre os quais a maioria são mulheres e crianças, pedindo resgate da região da Faixa de Gaza. Esse número, porém não é preciso. Parte deles, está reunida em uma escola local, onde receberam alimentos, colchões e roupas de cama, entre outros suprimentos.
O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, afirmou que grande parte da logística para retirar os brasileiros das áreas de conflito está pronta, mas a data é incerta. O Itamaraty reiterou a informação.
“O Brasil vem reiterando gestões, em alto nível, com vistas a viabilizar a entrada dos brasileiros e de seus familiares no Egito”, disse o Itamaraty, em comunicado.
A região tem sido alvo de bombardeiros das Forças Armadas de Israel, após o ataque surpresa do grupo islâmico Hamas no último sábado (7).
A Embaixada brasileira em Tel Aviv, conforme o Metrópoles, solicitou formalmente ao governo de Israel que não bombardeie a escola, onde a maior parte dos brasileiros está reunida.
O Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia, enviou vídeos de como os palestinos estão sendo recebidos no local, antes de conseguir a retirada.
O escritório informou também que dois brasileiros que estão na Faixa de Gaza desistiram da repatriação. Segundo o Itamaraty, há sete mulheres, seis homens e 15 crianças vivendo na Faixa de Gaza.
Nesta quinta-feira (12), uma terceira aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou de Tel Aviv, em Israel, às 17h55 (11h55 horário de Brasília).
A bordo da KC-390 Millennium estão 69 brasileiros resgatados após o início da guerra no país do Oriente Médio. O pouso no Brasil está previsto para as 15h desta sexta-feira (13), no aeroporto de Guarulhos (SP).