O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou que provavelmente terá um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, para conversar sobre quais propostas devem ser implementadas para encerrar o conflito na Ucrânia.
“Tenho um relacionamento muito bom com Putin. Acho que faremos um acordo, precisamos nos encontrar e provavelmente marcaremos isso”, afirmou Trump em entrevista ao âncora da Fox News, Bret Baier, no mesmo dia. “Acredito que será rápido”, disse o presidente da extrema-direita norte-americana em Abu Dhab.
“Ele [Putin] está à mesa e queria essa reunião. Sempre achei que não poderia haver um acordo sem mim, porque duvido que qualquer outro resultasse”, declarou Trump.
O presidente americano afirmou que preferiria não impor sanções à Rússia, mas, se não houver um acordo sobre a Ucrânia, estaria disposto a pressionar Putin. “Usarei esse poder [sanções/alavancagem contra a Rússia] se for necessário, mas preferiria não fazer isso”, disse.
Trump também relembrou seu encontro com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, descrevendo-o como uma “reunião difícil” e afirmando que não gostou do que Zelensky disse na ocasião. O presidente americano chamou Zelensky de “o maior vendedor do mundo”, mas disse que ele “não tem as cartas na manga” (ou, em outra interpretação: “não tem trunfos”).
Na quinta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que a única maneira de um avanço no processo de paz na Ucrânia seria um encontro pessoal entre Trump e Putin (com Sputnik).