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EUA condenam ataque à democracia e oferecem apoio a Lula

Mensagem do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se uniu a de outros líderes internacionais contrários a atos de extremistas em Brasília

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em ato de vandalismo em Brasília
REUTERS/Ueslei Marcelino

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, condenou neste domingo (8) os ataques contra as sedes da Presidência da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

“Usar violência para atacar as instituições democráticas é sempre inaceitável. Juntamo-nos a Lula ao pedir o fim imediato dessas ações”, escreveu o chefe da diplomacia americana no Twitter.

“Nós nos juntamos a @lulaoficial para pedir o fim imediato dessas ações”, concluiu.

Mais cedo, diversas outras lideranças internacionais se manifestaram condenando os ataques. 

presidente da Argentina, Alberto Fernández, falou com exclusividade para o apresentador José Luis Datena, da Band, sobre os atos terroristas ocorridos neste domingo (8) em Brasília, quando militantes bolsonaristas depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

“Temos que nos unir para garantir a democracia. Ela nos dá liberdade e impõe a condição de respeitar a decisão da maioria e de respeitar as diferenças”, afirmou. “Não pode haver atos contra a democracia. Quem comete este ato deve ser castigado.”

O presidente do Chile, Gabriel Boric, foi o primeiro líder internacional a se manifestar sobre o ataque aos Poderes em Brasília. “Ataque inapresentável aos três poderes do Estado brasileiro pelos bolsonaristas. O governo brasileiro tem todo o nosso apoio diante desse covarde e vil ataque à democracia”, disse, em tradução livre.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também se manifestou, dizendo que os atos são um golpe fascista. “O fascismo decidiu dar um golpe”, escreveu.

O embaixador da União Europeia no Brasil Ignacio Ybáñez disse que acompanha com “grande preocupação os atos antidemocráticos”.

Entre outros líderes internacionais, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que “a vontade do povo brasileiro e das instituições democráticas deve ser respeitada”. 

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