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Em reunião, TSE propõe parceria com o Telegram para barrar desinformação

Tribunal já firmou acordos semelhantes com outras plataformas, mas não havia conseguido contato com representantes do aplicativo no Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o representante do Telegram no Brasil, o advogado Alan Campos Elias Thomaz, se reuniram nesta quinta-feira (24) pela primeira vez para discutir formas de colaboração para as eleições de 2022.

O tribunal já firmou parcerias com outras plataformas, como Facebook, Instagram, WhatsApp e TikTok, mas não havia conseguido contato com o Telegram. As primeiras tentativas foram feitas ainda na gestão do ministro Luís Roberto Barroso, que deixou a presidência do TSE em fevereiro deste ano.

Por causa do descumprimento de decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes chegou a determinar o bloqueio do aplicativo no Brasil em 17 de março. Como a empresa cumpriu as determinações após a suspensão, Moraes decidiu revogá-la no dia 20. O Telegram, um dos principais canais de comunicação do presidente Jair Bolsonaro com seus apoiadores, chegou a se desculpar publicamente por não ter respondido anteriormente.

SIEL GUINCHOS

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