Governador também se manifestou sobre seu nome ser cotado para sucessão de Lula em 2026

Em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira, 21, no estacionamento da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o governador Rui Costa (PT) falou sobre a possibilidade de assumir um ministério ou uma empresa pública no próximo governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. 

“Olha, empresa não há nenhuma possibilidade, até porque a lei atual não permite. E sobre ministério eu vou primeiro aguardar Lula se pronunciar. Eu não farei qualquer pronunciamento público sobre isso porque, na minha opinião, seja o atual governador reeleito Jerônimo, seja o presidente eleito Lula, eles devem ter absoluta tranquilidade para escolher seus assessores”, ressaltou. 

Ao Portal A TARDE, Rui também falou sobre uma possível disputa pelo Ministério do Desenvolvimento Social que, segundo petistas próximos de Lula, é uma pasta que pode promover o sucessor ou sucessora de Lula em 2026. Recentemente, Rui Costa e Fernando Haddad tiveram seus nomes cotados para 2026 e dessa forma, existe um temor, entre os partidários, de que a senadora sul-mato-grossense, Simone Tebet, que concorreu à Presidência da República esse ano, angarie a sua popularidade ao assumir a pasta, que atualmente se chama Cidadania.

“Eu acho que é absolutamente prematuro qualquer especulação desse tipo. O Lula é evidente, numa atitude de desprendimento, declarou que não seria candidato a reeleição e eu entendo que não dá para começar um governo que nem começou ainda e já falar de sucessão. O problema do Brasil muitas vezes é esse. Você mal acabou uma eleição e já esta pensando na próxima eleição. É preciso governar, é preciso, eu diria, adotar políticas de Estado”, pontuou o atual governador da Bahia. 

Na ocasião Rui Costa também comentou sobre a eleição da União dos Municípios da Bahia (UPB), que será realizada em janeiro de 2023. “É uma associação de prefeitos. Eu sou governador. Acho que não é prudente o governador meter a mão diretamente na eleição de uma associação de prefeitos. Eu tenho buscado, quem me pedir opinião, eu tenho estimulado que eles conversem muito entre si pra buscar maior unidade possível entre eles. Se puder sair uma chapa de consenso, ótimo. Então é o que eu tenho estimulado, a unidade, o diálogo em busca de um consenso na chapa”, finalizou.

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