SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizada na avenida Paulista neste domingo (12) reuniu cerca de 6.000 pessoas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
A pasta afirma que a estimativa de público foi feita a partir do uso de imagens aéreas, com análise de mapas e georreferenciamento, e considerou a extensão da via e áreas adjacentes.
A secretaria organizou um esquema especial de policiamento para acompanhar o ato, que custou cerca de R$ 885 mil aos cofres do estado. Foram 2.000 policiais destacados para fazer a segurança da manifestação. O efetivo ainda contou com 700 viaturas, seis veículos blindados, seis drones, 50 cavalos e dez cães da Polícia Militar (PM).
As ações também foram monitoradas pelo sistema Olho de Águia (helicópteros e drones), por meio de câmeras fixas, móveis, motolink e Sistema Olho Vivo (bodycam). Toda operação foi acompanhada em tempo real da sala de Comando e Controle no Centro de Operações da PM (Copom) pelo governador João Doria, o secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, o secretário-executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, o comandante-geral da PM, coronel Fernando Alencar, o delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fonte, o Ouvidor Geral das Polícias, Elizeu Soares Lopes.
A adesão ao ato contra Bolsonaro ficou bem abaixo do público estimado pelo Governo de SP na manifestação a favor do presidente, realizada na última terça, feriado de 7 de setembro. Naquela ocasião, que contou com a presença do chefe do Executivo federal, a estimativa foi de presença de 125 mil manifestantes na avenida Paulista.