Cotado para ser novamente candidato ao governo da Bahia em 2026, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), queimou na largada ao colocar em risco o apoio do PDT.
A estratégia de tirar Débora Regis do PDT para disputar a prefeitura de Lauro de Freitas pelo União Brasil, que irritou o presidente da sigla, Félix Mendonça Júnior, foi vista como ‘precipitada’ por aliados de Neto, que não descartam uma virada do petista Rosalvo, apoiado pela prefeita Moema Gramacho (PT).
Uma derrota de Débora e um racha com o PDT, como já indiciou Félix, seria um cenário desastroso, já que a legenda poderia migrar para o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Bruno Reis e Zé Ronaldo blindados
Apesar do problema criado por Neto, o PDT caminhará ao lado de Bruno Reis e José Ronaldo, em Salvador e Feira de Santana. Os dirigentes do partido trabalhista entendem que a insatisfação deve ser mantida apenas com ACM Neto, sem atingir aliados do ex-prefeito. A tendência é que a legenda indique as duas vagas de vice (Ana Paula Matos já é vice de Bruno), mesmo com a recente movimentação de Neto.