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Sudeste deve polarizar disputa Lula x Bolsonaro pela Presidência

Enquanto ex-presidente quer reduzir rejeição, atual pretende compensar perda no Nordeste

Fotos: Ricardo Stuckert | Ascom/PR

A campanha eleitoral começa oficialmente nesta terça-feira (16) tendo, na sucessão presidencial, a região Sudeste como principal palco da disputa. Segundo o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, a cúpula da campanha do ex-presidente e líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem na região o foco principal para elevar as intenções de votos em 3%. Correndo por fora na corrida eleitoral, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) também devem reforça a presença no sudeste.

Pelo lado bolsonarista, que tem pontuado na segunda colocação, há um entendimento de que dificilmente a dianteira adversária será revertida no Nordeste. A aposta é na participação maior do Sudeste no total de eleitores do país (42% apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, contra 27% dos nove estados nordestinos).

A campanha aconselhoru Lula a focar suas agendas nos quatro estados da região Sudeste (os três maiores e o Espírito Santo) e no Rio Grande do Sul, onde ele têm maior rejeição. O primeiro comício de Lula deve ser em Belo Horizonte, na quinta-feira (18). Dois dias depois, ele fará outro evento desse tipo no Vale do Anhangabaú, na capital paulista.

Recuperar eleitores

A jornada eleitoral de Bolsonaro deve começar em Juiz de Fora (MG), onde aconteceu o episódio da facada em 2018. O QG da reeleição deve focar na recuperação de eleitores que garantiram a vitória em 2018 mas agora tendem a migrar para outros nomes. ‘É mais fácil recuperar quem já votou do que conquistar quem nunca votou, e vamos focar em três estados: São Paulo, Rio e Minas Gerais”, disse, a O Globo, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).

Internamente, os auxiliares de Jair Bolsonaro buscam orientá-lo a não atacar os adversários, mas isso pode mudar a depender do tom da campanha. No conteúdo, a estratégia apostará nas políticas públicas que deram resultado na ponta, como o Auxílio Brasil, e a comparação entre governos, buscando reavivar o anti-petismo. Com informações do ig.

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