Dentre as inúmeras imagens marcantes do card do UFC 230, no último sábado (3), possivelmente a mais curiosa foi o momento em que Ronaldo Jacaré pedia que o árbitro Dan Miragliotta interrompesse sua luta contra Chris Weidman, uma vez que o oponente estaria sem condições de combate antes de ser nocauteado. O pedido, por sinal, foi recusado, e o peso-médio (84 kg) brasileiro não escondeu a insatisfação.
Após o final do evento realizado no Madison Square Garden, em Nova York (EUA), Jacaré compareceu à coletiva de imprensa e afirmou que a postura do árbitro foi errada, e que esse ato o obrigou a atingir o adversário, praticamente
desmaiado, mais duas vezes.
“Fiquei muito chateado, vi que tinha acabado, a minha mão entrou e ele caiu muito mal. Não precisava dar mais duas porradas. Eu sabia que a luta tinha acabado, avisei ao juiz. Mas, infelizmente, tive de bater para ele acabar a luta”, narrou, contrariado, antes de afirmar que havia feito o possível para convencer Miragliotta. “Estamos ali para lutar, não posso falar com o juiz. Mas fiz um gesto de que tinha acabado”.
Questionado sobre a postura de sua esposa, que ligou para saber notícias sobre a saúde de Weidman, o lutador brasileiro enalteceu o respeito mútuo entre eles nas semanas que antecederam ao confronto no octógono. Postura
essa cada vez mais rara no mundo do MMA.
“Antes de ser lutador, somos pais de famílias, temos esposas e filhos. Sou fã, sigo ele nas redes sociais, nossa família gosta dele. Minha esposa pediu para eu ir lá e ver como ele está, finalizou