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Professores da Uneb, Uefs, Uesb e Uesc anunciam paralisação nesta quarta-feira (18)

As ações de protesto são em defesa da educação pública superior gratuita, e das universidades estaduais da Bahia’, diz Aduneb

Foto: Divulgação/Uefs

Professores das quatro universidades estaduais da Bahia anunciaram uma paralisação nesta quarta-feira (18), em protesto ao que classificam como “descaso” do governo estadual com as reivindicações da categoria. Segundo a coordenação da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), o ato dos docentes da Uneb, Uefs, Uesb e Uesc acontecerá de maneira unificada em todo estado e terá duração de 24 horas.

De acordo com a Aduneb, a pauta com as reivindicações da categoria foi protocolada na Governadoria e nas secretarias de governo em 1º de dezembro e, posteriormente, em 11 de janeiro. A entidade de classe, entretanto, relata que em uma primeira reunião realizada em 23 de janeiro, os representantes do governo afirmaram que o espaço não se caracterizaria como uma mesa de negociação, mas apenas como uma mesa de diálogo.

“Desse início até o atual momento, nota-se o descaso e a falta de vontade política por parte das representações do governador Jerônimo Rodrigues. Apenas três reuniões aconteceram e outras duas foram desmarcadas pelos prepostos do Palácio de Ondina. Em nenhum dos itens da pauta houve avanço”, diz nota da Aduneb.

Dentre as reivindicações dos professores está a alteração de regime de trabalho para Dedicação Exclusiva; pagamento de adicional de insalubridade e periculosidade; concessão de auxílio para mobilidade e transporte; e a extinção da lista tríplice para indicação de reitores por parte do governador, já que a categoria pleiteia a posse do primeiro colocado em eleições realizadas pela comunidade acadêmica.

“A Aduneb e as demais associações docentes das Uebas ressaltam que prezam pelo diálogo e, de maneira responsável, continuam abertas à negociação. As ações de protesto são em defesa da educação pública superior gratuita, e das universidades estaduais da Bahia, patrimônios públicos do povo baiano”, concluiu a associação.

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