Em junho, a produção industrial da Bahia teve variação positiva de 2,4% frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE. Foi o quinto avanço consecutivo nesse confronto (2,0% entre janeiro e fevereiro, 0,2% entre fevereiro e março, 3,1% entre março e abril e 0,4% entre abril e maio).

O resultado para o estado foi bastante superior ao índice nacional, que apresentou queda (-0,4%), sendo o 2º melhor dentre os 15 locais pesquisados, abaixo apenas do Pará (9,8%). Destes locais, 11 apresentaram variação negativa, com os piores resultados em Mato Grosso (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,4%) e Espírito Santo (-2,3%). Apesar do crescimento, o setor fabril da Bahia ainda está longe de se recuperar das perdas registradas desde que se iniciou a pandemia da Covid-19, operando num patamar 15,7% abaixo de fevereiro de 2020.

Além de ter apresentado resultado positivo frente ao mês imediatamente anterior, em relação a junho de 2021, a produção industrial baiana também cresceu (11,9%). Este foi o quarto avanço consecutivo no indicador. O resultado da Bahia ficou bem acima do nacional (-0,5%), e foi o 2º melhor do país, abaixo apenas do registrado em Mato Grosso (18,8%). Foi também o maior crescimento para um mês de junho, no estado, em 18 anos, desde 2004 (21,5%). No acumulado do primeiro semestre, frente ao mesmo período do ano anterior, a Bahia é um dos 5 locais com resultado positivo, tendo o 2º maior índice do país (9,4%), atrás apenas do registrado em Mato Grosso (22,6%). O país como um todo apresenta queda (-2,2%).

Porém, nos 12 meses encerrados em junho, a indústria baiana continua no negativo (-2,7%), frente aos 12 meses imediatamente anteriores. No Brasil como um todo, a produção industrial tem uma queda levemente maior (-2,8%) nessa comparação, com resultados negativos em 11 dos 15 locais. O quadro a seguir mostra as variações da produção industrial brasileira e regional em junho de 2022.

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