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Manifestantes se aglomeram na Avenida Paulista para pedir intervenção militar

Imagens da aglomeração mostram que muitas pessoas foram ao ato sem máscara. Concentração em frente ao prédio da Fiesp também xingou o governador de São Paulo, João Doria

Ato na Paulista: “Vamos às ruas em apoio ao nosso Presidente, em prol da nossa liberdade e pelo Voto impresso Auditável”, escreveu deputada nas redes sociais

São Paulo – Centenas de pessoas vestidas de verde e amarelo se aglomeraram na Avenida Paulista para pedir intervenção militar e apoiar o governo Bolsonaro neste sábado (1°), em São Paulo. Reunidos em frente ao prédio da Fiesp, os apoiadores do governo também usaram o ato político para xingar o governador João Doria (PSDB). Imagens da aglomeração mostram que muitas pessoas foram ao ato sem máscara.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) postou fotos em sua página no Twitter também sem máscara. “Vamos às ruas em apoio ao nosso Presidente, em prol da nossa liberdade e pelo Voto impresso Auditável”, escreveu nas redes sociais.

Sobrevoo de Bolsonaro

Em Brasília foi realizada carreata e manifestação. O presidente Bolsonaro sobrevoou o ato de helicóptero. Segundo reportagem do UOL, até o início da tarde, os apoiadores foram às ruas em ao menos 11 estados e no Distrito Federal.

“Entre as pautas defendidas estavam ofensas a governadores e a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), pedidos e ‘autorizações’ de medidas antidemocráticas e alguns dos pontos amis defendidos pelo governo, como crítica às medidas de isolamento social para conter a pandemia, como recomendam autoridades de saúde”, afirma a reportagem do portal UOL.

Segundo informação doDiário do Centro do Mundo (DCM), no ato na Paulista, “um pastor leu uma passagem da Bíblia e, outro, que assumiu o microfone pouco depois, afirmou que ‘crente não tem medo de morrer’, referindo-se às milhares de pessoas que participam do ato, aglomeradas e muitas sem máscara”. Aplaudido, ele disse: “Prefiro morrer de covid do que de tristeza”.

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