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Jon Jones volta ao octógono em revanche contra Alexander Gustafsson no UFC 232

Duelo entre ‘Bones’ e ‘Mauler’ vale cinturão vago dos meio-pesados.

Jon Jones e Alexander Gustafsson, finalmente, terão uma revanche no Ultimate Fighting Championship. Com o fim da suspensão de 15 meses por doping, ‘Bones’ volta ao octógono para reencontrar o sueco em duelo valendo o cinturão vago dos meio-pesados, no UFC 232, em 28 de dezembro, em Las Vegas. O então campeão, Daniel Cormier, abdicou do título da categoria até 93kg, mas segue com o cinturão do peso pesado, o qual defende no UFC 230, em Nova York, em 3 de novembro, contra Derrick Lewis.

A revanche entre Jon Jones e Alexander Gustafsson era bastante aguardada pelos fãs. O sueco foi o desafiante que mais esteve perto de destronar ‘Bones’, mas acabou derrotado por decisão unânime dos juízes em batalha eletrizante pelo cinturão, no UFC 165, em 2013. O ‘Mauler’ teve outra oportunidade de título em 2015, contra Daniel Cormier, e foi superado novamente, por decisão dividida, em outro combate bastante equilibrado.

Gustafsson, de 31 anos, tem cartel de 18 triunfos e quatro derrotas. O escandinavo vem de duas vitórias seguidas, sobre Jan Blachowicz (pontos) e Glover Teixeira (nocaute), se recuperando do revés para Cormier em disputa de título. Sem lutar desde maio de 2017, Alex sempre reinvindicou revanches e trocou provocações com os algozes ‘DC’ e Jones.

Já Jon Jones está fora desde que foi pego no antidoping na vitória sobre Daniel Cormier, por nocaute técnico no, no UFC 214, em julho do ano passado. ‘Bones’ que reconquistara o cinturão dos meio-pesados em justamente em retorno ao octógono após suspensão por doping, testou positivo novamente, para esteroide turinabol, usado para ganho de massa muscular, em exame de urina feito sob a supervisão da Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), na véspera da luta. Ele passou por outro teste, dessa vez de sangue, que deu resultado negativo, gerando margens para dúvidas sobre o uso intencional de substâncias proibidas. No entanto, o norte-americano teve o triunfo transformado em No Contest (sem resultado) e o cinturão retirado com a confirmação do doping, além de ser impedido de lutar por 15 meses.

Essa foi a terceira vez que Jon Jones foi flagrado em exame antidoping: na primeira, foi pego por uso de cocaína, logo após a vitória no primeiro duelo contra Daniel Cormier, no UFC 182, em 2015; a segunda vez ocorreu às vésperas da revanche contra Cormier, no UFC 200, em 2016, com o nova-iorquino  recebendo um ano de suspensão.

Jones, também de 31 anos, possui 22 vitórias, uma derrota (por desclassificação) e um No Contest na carreira. Ele é o recordista em defesas de cinturão na divisão dos meio-pesados, com oito triunfos.

SIEL GUINCHOS

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