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Jerônimo vai herdar condições melhores que as de Rui, lá e cá

Com Lula lá, as portas estarão mais que abertas, escancaradas

Em miúdos, ele terá condições bem mais favoráveis do que Rui Costa, que logo depois de empossado viu Dilma cair – Foto: Rafaela Araújo | Ag. A TARDE

Jerônimo Rodrigues foi ontem a Brasília dar as caras como governador eleito. Abrir portas, não. Com Lula lá, as portas estarão mais que abertas, escancaradas. Esse é o sentimento entre petistas e governistas baianos. Em miúdos, ele terá condições bem mais favoráveis do que Rui Costa, que logo depois de empossado viu Dilma cair, entrar na oposição com Michel Temer e mais ainda com Bolsonaro.

Se em Brasília terá trânsito livre, na Bahia terá um bom lastro. Logo de saída, Manoel Vitório, o secretário da Fazenda, implantou Programa de Qualidade do Gasto, o que significou uma economia no custeio da máquina de R$ 9 bilhões entre 2015 e 2021.

Projetos —Também entre 2015 e agosto deste ano a Bahia investiu R$ 22,8 bilhões, o segundo maior do país em investimentos, só superado por São Paulo, apesar das dificuldades impostas pelo governo federal, principalmente em operações de crédito.

Vitório, o piloto dessa obra, não recebe críticas externas e internamente é tão reconhecido que, ao que dizem, ou ele vai permanecer ou irá acompanhar Rui em Brasília, especialmente se o ainda governador baiano pegar  um Ministério Executivo.

Jerônimo diz que dará prioridade a três obras arquitetadas na era do PT no poder, a Fiol, que é uma obra federal com imbricamentos estaduais, a ponte Salvador-Itaparica, que vai demandar investimentos estaduais da ordem de R$ 1,5 bilhão. E a reativação do Estaleiro de São Roque do Paraguaçu, que mais depende de ação política. Os ventos sopram a favor.

Sem Galvão e sem Gal Costa, os velhos baianos viram página

O capítulo da história cultural baiana que tem os Doces Bárbaros, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa, mais os Novos Baianos no entorno, está sendo virado.

A morte de Gal Costa, ontem anunciada, bateu forte no mundo cultural baiano. E logo se disse que sem ela os Doces Bárbaros perdem uma fatia generosa da sua doçura.

Dia 22 passado já se foi Luiz Galvão, o arquiteto do grupo Novos Baianos. Hamilton Reis, um fã, diz que em fevereiro foi assistir no TCA ao show Gal canta Milton Nascimento, que acabaria sendo o último dela em Salvador.

— Deu pra notar que ela passou a maior parte do tempo parada, imóvel.

Nas aparições ontem na televisão, Maria Bethânia estava visivelmente abatida.

— Eu nunca pensei um dia chegar a vocês para falar sobre a dor de perder Gal.

Lista da OAB entra em pauta

O TJ-Ba marcou data para eleger a lista tríplice da OAB para a escolha do novo desembargador na vaga da entidade, entre os seis nomes mais votados pelos advogados. 

A lista é composta pelos advogados Germana Pinheiro, Antonio Adonias, Carina Canguçu, Carlos Magnavita, Vivaldo Amaral e Josémita Rebouças.

Dos seis, o pleno do TJ elege três, manda para o governador,  que escolhe um.

Nazaré aniversaria hoje mirando o mistério da ponte  

Nazaré, uma das joias do Recôncavo baiano, completa hoje 172 anos com uma pulga atrás da orelha: será que vão ter ‘colagem’, como dizem, de entregar para uso público a ponte Eunápio Peltier de Queiroz, sobre o Rio Jaguaripe, interconectando o centro da cidade?

Reconstruída no início da década de 1950, após uma enchente, a ponte está interditada para veículos há mais de cinco anos. Agora, uma obra de recuperação está sendo feita ao custo de R$ 2,6 milhões, em vias de ser concluída, mas sem de fato ter sido realizada, conforme denúncia encaminhada ao TCM e ao MP por vereadores. O ex-vereador Jackson Torres diz que o melhor presente para Nazaré é a apuração dos fatos.

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