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Ibovespa se descola de bolsas nos EUA, sobe mais 3% e supera os 80 mil pontos; dólar cai para R$ 5,49

Índice estende ganhos da véspera mesmo com perda de força dos índices americanos e nova queda do petróleo.

SÃO PAULO – O Ibovespa volta a subir forte nesta terça-feira (28), se descolando do exterior, onde as bolsas dos Estados Unidos abriram em alta, mas perderam força e operam próximas da estabilidade, com investidores atentos aos resultados corporativos e estímulos para combater o impacto do novo coronavírus.

Por aqui, o Diário Oficial da União publicou na madrugada de hoje que o presidente Jair Bolsonaro nomeou o advogado André Mendonça ministro da Justiça, enquanto a pesquisa Datafolha apontou manutenção da base de apoio popular do presidente.

Às 15h20, o benchmark da bolsa registrava ganhos de 3,64%, aos 81.085 pontos – após chegar a subir 4% mais cedo e superar os 81 mil pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial tem queda de 3,07%, cotado a R$ 5,4890 na compra e R$ 5,4900 na venda. Já o dólar futuro para maio tem queda de 2,94%, para R$ 5,490.

Já no mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 recua 39 pontos-base, a 3,69%, enquanto o DI para janeiro de 2023 tem queda de 71 pontos, para 4,88%. O contrato para janeiro de 2025 cai 85 pontos-base a 6,62%.

Em Nova York os índice operam com leve alta após subirem 1% na abertura. Os mercados do petróleo ficam voláteis, com o WTI chegando a cair 20% de madrugada, virando para ganhos de mais de 4%, mas voltando a recuar cerca de 5% no início da tarde. O Brent, por sua vez, sobe 1%, a US$ 20,27.

As bolsas europeias abriram em alta nesta terça-feira, com algumas notícias positivas – o banco suíço UBS teve lucro líquido de 1,6 bilhão de euros no primeiro trimestre, enquanto o governo alemão auxiliará a empresa aérea Lufthansa com 9 bilhões de euros.

Por outro lado, a petrolífera britânica BP anunciou nesta terça-feira que teve prejuízo com custo de reposição de US$ 628 milhões no primeiro trimestre de 2020, revertendo lucro de US$ 2,1 bilhões registrado em igual período do ano passado, em meio a uma queda nos preços do petróleo e a demanda mais fraca.

O lucro/prejuízo com custo de reposição é semelhante ao lucro/prejuízo líquido divulgado por petrolíferas norte-americanas. Com ajustes, o lucro subjacente com custo de reposição da BP – medida preferida da empresa – caiu para US$ 800 milhões.

Fonte: InfoMoney


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