A defesa vai anexar o laudo junto ao pedido para revogar a decisão do magistrado.

O laudo nº 2017.05 PM 001547-01 do Departamento de Polícia Técnica de exame de necrópsia de João Bomfim Júnior, jovem falecido após passar mal depois de abordado na última noite dos festejos juninos em 25 de junho, revela que a morte não foi em consequências de lesões. (…) Os achados descritos de esplenomegalia e hepatomegalia determinam a existência de doença pré-existente (…).

Assinado pelo médico legista Dr. Rod Maiko Xavier de Brito – 19388, o documento pode causar uma reviravolta no caso em que o Clodoarte é acusado de ter provocado a morte de João.

O ex-chefe da guarda municipal havia sido denunciado pelo Ministério Público sob a acusação de ser o causador da morte do rapaz que passou mal após uma abordagem. A justiça havia decretado a prisão preventiva de Clodoarte por entender que João morreu em função de espancamentos.  Na ocasião segundo a polícia, a vítima estava a caminho da festa em companhia de um amigo que foi flagrado portando uma arma de fogo.

Segundo a defesa, houve uma conduta temerária do Ministério Público Estadual, que “ofereceu denúncia sem base científica, ou seja de forma açodada”.

Fonte: GANDUZÃO

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