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Falta trabalho para 27,7 milhões de pessoas, diz IBGE

Desemprego é mais forte na região Nordeste, onde a taxa chega a 15,9%

A taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui os desempregados, pessoas quegostariam de trabalhar mais e aqueles que desistiram de buscar emprego, bateu recorde no primeiro trimestre,
chegando a 24,7%, informou nesta quinta (17) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Ao todo, são 27,7 milhões de pessoas nessas condições, o maior contingente desde o início da série histórica, em 2012. Destes, 13,7 milhões procuraram emprego mas não encontraram. O restante são subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, pessoas que gostariam de trabalhar mas não procuraram emprego ou desistiram de procurar emprego.

Os dados são parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. A taxa de desalento da força de trabalho, que indica as pessoas que desistiram de procurar trabalho, também foi recorde no trimestre, atingindo 4,1%.

De acordo com o IBGE, eram 4,6 milhões de pessoas nessa condição, 60,6% deles na região Nordeste.
De acordo com o coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo, o aumento nesse grupo pode explicar parte da melhora do emprego no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período
do ano anterior. Em março, o desemprego era de 13,1%, ante 13,7% em 2017.

Mas houve crescimento de 1,3 ponto percentual ante o trimestre anterior, frustrando expectativas de recuperação sustentável do mercado de trabalho após três quedas consecutivas em 2017.

Entre os primeiros trimestres de 2017 e de 2018, o número de desempregados caiu em 489 mil pessoas. Já o número de desalentados cresceu em 511 mil pessoas. “A desocupação caiu sim, mas caiu em
função de aumento do desalento e aumento da população subocupada”, comentou Azeredo.

 

Fonte: UOL
SIEL GUINCHOS

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