Segundo militares, pedidos feitos por manifestantes fogem da alçada constitucional; na mesma reunião, presidente teria autorizado Marinha, Exército e Força Aérea a iniciarem preparativos para a posse de Lula
Numa reunião que durou duas horas nesta quinta-feira (24), no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ouviu dos comandantes da Marinha, Exército e Força Aérea de que é preciso um sinal mais claro do chefe do Executivo aos eleitores que insistem em fazer vigílias na frente de quartéis, com demandas inconstitucionais, como pedido de intervenção militar.
A CNN apurou que os comandantes das três forças são unânimes no posicionamento de que tais movimentos são inócuos. Dois deles teriam acrescentado que “não têm base legal”.
E mais: estariam gerado problemas de segurança e discussões internas dentro das corporações. Uma vez que, segundo fonte que participou do encontro, militares inconformados com o resultado das urnas estariam fomentando os protestos, com a participação de parentes e amigos.