“Nós tivemos, na semana passada, uma reunião pela internet com o embaixador da Rússia, demonstrando interesse”, disse o governador baiano.
O governador da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste, Rui Costa, sinalizou nesta segunda-feira (3), que fez contato com as embaixadas russa e chinesa para garantir o interesse do estado e da região nordestina nas vacinas que estão sendo produzidas. “Nós tivemos, na semana passada, uma reunião pela internet com o embaixador da Rússia, demonstrando interesse da Bahia e dos estados do Nordeste em ter essa parceria”.
“É tanto para ajudar a fazer os testes da vacina, como eventualmente participar do processo de vacinação. Nós não temos convicção aqui das datas, mas formalizamos isso na sexta-feira através de uma correspondência na Embaixada Russa, demonstrando todo o nosso interesse”, disse Rui Costa em entrevista à TV Bahia. “Essa semana devemos avançar no diálogo. Fizemos contato também com a Embaixada da China, também falando do nosso interesse da Bahia e do Nordeste de participar também dos testes da vacina da China”, completou.
De acordo com o governador, a Bahia já participa dos testes da empresa americana Pfizer, por meio da Instituição Irmã Dulce. Para Rui, é importante que os estados estejam em contato com todos os fabricantes, para assegurar a chegada das vacinas quando elas estiverem disponíveis. “A Bahia já está participando [dos testes] através da Instituição Irmã Dulce dos testes da Pfizer, que é uma empresa americana. É importante que nós estejamos inseridos nos diversos fabricantes, para que possamos ter, em breve, a disponibilidade dessas vacinas aqui no Nordeste e na Bahia”, avaliou Rui Costa.
Sobre os boatos divulgados nas redes sociais, de que a vacina russa não seria segura por causa da rapidez de produção, o governador foi categórico ao afirmar que todas as instituições que estão produzindo a vacina estão seguindo normas severas de controle, que não permitiriam a aplicação de uma vacina que não fosse segura. “Tem uma norma rígida internacional, organismos internacionais que controlam de forma muito rígida os testes de vacinas. Então, todas as instituições, sejam elas privadas ou públicas, de qualquer nacionalidade, têm que estar submetida a esse organismo internacional. Nós temos crença nas organizações internacionais e nessa forma de fiscalização. O rigor é muito grande, tem softwares, tem sistemas, tem fiscalização internacional, desse processo de elaboração de vacina, porque toda a humanidade usará e, portanto, poderá ter os benefícios”, ponderou o governador.