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Bahia marca no fim e arranca empate com Palmeiras na estreia de Carpegiani

Edigar Junio marca duas vezes, a última aos 43 minutos do segundo tempo, e Bahia consegue um ponto fora de casa. Chance de virar aparece no fim do jogo, mas Régis perde.

Logo em seu jogo de estreia, Paulo Cézar Carpegiani conheceu a chamada mística tricolor. Depois de sair perdendo por 2 a 0, o Bahia regiu e arrancou o empate com o Palmeiras no apagar das luzes, com um gol de pênalti marcado por Edigar Junio. O atacante, por sinal, foi também o autor do primeiro gol – ele marcou de cabeça após cobrança de escanteio de Mendoza. A partida foi disputada na noite desta quinta-feira, no Pacaembu.

Com o empate, a equipe de Carpegiani foi a 32 pontos e permanece na 14ª posição. O Tricolor volta a campo no domingo, quando encara o Corinthians, às 18h (horário de Salvador), na Arena Fonte Nova.

PRIMEIRO TEMPO

O primeiro golpe de Carpegiani à frente do Bahia veio rápido: com dois minutos de jogo, Renê Junior perdeu bola no campo de defesa, e o Palmeiras aproveitou para abrir o placar com Willian Bigode. A equipe assimilou mal o gol. Em um novo esquema, o 4-1-4-1, os atletas se mostraram perdidos e demoraram para “pegar no tranco”. Isso foi acontecendo aos poucos, o time da casa foi cedendo terreno, e o Tricolor subiu de produção, a ponto de criar duas boas chances de gol.

Só que, no momento em que o Bahia era superior, veio um novo baque. A estratégia de Carpegiani era deixar os zagueiros de Palmeiras jogarem e passar a combater somente a partir do momento em que os volantes e laterais fossem acionados. O problema é que, quando o Palmeiras acelerou o jogo, conseguiu superar a marcação e chegou ao segundo gol com Bruno Henrique.

O Bahia conseguiu diminuir o prejuízo antes do intervalo. Voltando à equipe titular, Edigar Junio aproveitou cobrança de escanteio de Mendoza e, de cabeça, venceu Fernando Prass.

SEGUNDO TEMPO

A etapa complementar começou morna. As duas equipes não conseguiam acelerar as jogadas e erravam muito de lado a lado, em um jogo marcado por chutões. Atrás no marcador, o Tricolor era mais incisivo e, a partir dos 30 minutos, passou a chegar com perigo. Edigar Junio e Juninho tiveram boas chances, mas pararam em boas defesas do goleiro Fernando Prass.

Quando tudo parecia perdido, o Bahia conseguiu um pênalti em um lance que parecia desprentencioso: Roger Guedes tropeçou e derrubou Mendoza dentro da área. Edigar Junio segurou a bola, bateu pé firme que iria cobrar e não decepcionou ao bater forte e no canto, tirando do alcance de Prass.

A chance da virada veio no fim, em contra-ataque rápido puxado por Rodrigão, mas Régis, dentro da área, perdeu uma oportunidade de ouro.

 

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