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Bahia se despede da Fonte Nova, onde foi quase imbatível em 2017

Contra a Chapecoense, tricolor tenta manter vivo o sonho de uma vaga na Libertadores

Dá pra contar nos dedos quantas vezes o torcedor viu o Bahia perder em casa este ano, mais precisamente em apenas uma mão. Foram cinco derrotas em toda a temporada, quatro delas na Série A (Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Sport)  e uma no Campeonato Baiano, para o Vitória, por 2×1. Nas outras 26 partidas, foram 21 triunfos e cinco empates – na campanha do título da Copa do Nordeste, a equipe teve 100% de aproveitamento nas seis partidas como mandante, com 13 gols marcados e nenhum sofrido.

Após o duelo deste domingo (26), diante da Chapecoense, às 18h, a saudade certamente vai bater, já que o reencontro acontecerá somente em 2018 – o time jogará fora de casa na última rodada da Série A, contra o São Paulo. E, se depender da motivação dos jogadores, a despedida do Brasileirão na Fonte Nova promete. “Temos a consciência que devemos fazer um grande jogo, porque é o último da temporada diante do nosso torcedor, que vai lotar a Fonte Nova. Tem tudo para ser um domingo que vai ficar em nossas memórias”, prevê o capitão Tiago.

A campanha do Bahia como mandante na Série A é a quinta melhor. Em 18 jogos, foram dez triunfos, quatro empates e quatro derrotas. Dos 49 pontos somados na competição até então, 34 foram em casa. Desempenho somente superado por Flamengo (36 pontos), Palmeiras (36), Santos (39) e o campeão Corinthians (40).

O volante Renê Júnior quer que o reconhecimento pela boa campanha seja refletido nas arquibancadas. “Quando é jogo decisivo, a gente dá a resposta com o apoio deles. Falando por mim, por ter um estilo de jogo brigador e aguerrido, quando a torcida está junto, eu me motivo mais ainda. A gente espera que eles possam comparecer em massa”, torce. Até a última parcial divulgada pelo clube, às 17h de sábado (25), 30 mil ingressos estavam vendidos.

Em 10º lugar com 49 pontos, o tricolor precisa vencer a Chapecoense para seguir firme na busca por uma vaga na Copa Libertadores de 2018. O adversário também está na briga, com 48 e em 12º lugar. No momento, os sete primeiros se classificam, e o sétimo colocado Botafogo tem 52 pontos. Entre o Bahia e o G7 estão Atlético-MG e Vasco, ambos com 50. Vale lembrar que o Grêmio, que derrotou o Lanús no jogo de ida da final da Libertadores por 1×0, e o Flamengo, na semifinal da Copa Sul-Americana (ganhou do Junior Barranquilla por 2×1 no Rio), aumentarão o G7 para G9 caso sejam campeões.

Ataque fulminante e provável escalação
Muito do bom aproveitamento como mandante se deve aos números do ataque. Nenhuma equipe fez mais gols em casa do que o Bahia na Série A: 34. O Palmeiras é o segundo, com 33, seguido por Flamengo (31) e Corinthians (30). No geral, o ataque tricolor também é o terceiro melhor do campeonato, com 49 gols, empatado com o Fluminense (que tem um jogo a mais) e atrás somente de Palmeiras (59) e Grêmio (51).

Edigar Junio, artilheiro da equipe na temporada com 15 gols, é também o que mais balançou as redes sob os olhos do torcedor, em Salvador. Foram nove gols marcados em casa, um a mais que Régis e três a mais que Mendoza. O único jogo da Série A em casa que o Bahia não fez gol foi na derrota por 1×0 diante do Flamengo.

O provável time de Carpegiani para enfrentar a Chape tem Jean, Eduardo, Tiago, Thiago Martins e Juninho Capixaba; Renê Júnior, Edson, Zé Rafael, Allione e Mendoza; Edigar Junio. O volante Juninho, que saiu machucado na derrota de 1×0 para o Sport, não foi relacionado. Renê Júnior volta de suspensão no lugar dele.

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