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Após empregar filhos e sobrinhos, prefeito é julgado por nepotismo

O Tribunal de Contas dos Municípios julgou na quarta-feira, 13, como parcialmente procedente a denúncia de nepotismo contra o prefeito da cidade de Canarana (a 538 km de Salvador), Ezenivaldo Alves Dourado. Segundo a denúncia feita por uma vereadora da cidade, o prefeito nomeou três filhos e cinco sobrinhos para diversos cargos municipais no ano de 2017.

A relatoria considerou ilegal a nomeação dos filhos de Ezenivaldo, Sandra de Fátima Silva Dourado, no cargo de secretaria de administração e planejamento, Taiza Rejanita Souza Dourado da Silva, para o cargo de supervisora escolar e Acácio Macário dos Santos, como diretor de divisão de contabilidade.

Os sobrinhos, Joseli Azevedo Dourado, vice diretora de serviços de administração, Danila Rosa de Sá, diretora de escola, Djanilson Lopes Dourado, diretor da divisão de vigilância sanitária, James Alves de Oliveira Dourado, diretor da divisão de tesouraria e Maicon Quenede Azevedo, chefe da divisão de execução e fiscalização de obras, também tiveram seus cargos considerados ilegais.

Apesar de não se encaixar na prática de nepotismo, também foi considerada irregular a nomeação de Simone Lopes Cardoso, sobrinha do cunhado do prefeito, pois, caracterizaria favorecimento pela figura política. O gestor não apresentou qualquer documento que comprovasse a capacidade técnica dos nomeados para nenhuma das funções.

O relator, conselheiro Fernando Vita, aplicou multa no valor de R$8 mil e determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual. A decisão ainda cabe recurso.

 

Fonte: IG
SIEL GUINCHOS

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