As entidades que gravitam no entorno do cacau se uniram numa missão bastante singular: criar o Fundo do Cacau, a exemplo do que já existe em outras culturas, e dessa forma gerar recursos para implementar os interesses específicos dos produtores.
A ideia é a de que no ato da venda a contribuição para o fundo seja de 1%.
Um ponto polêmico: elas vão reivindicar também parte do patrimônio da Ceplac, o que segundo Ewerton Almeida, do Instituto Pensar Cacau, é mais do que justo:
– Foi tudo feito com o nosso dinheiro
A seca perversa
Em 2015, o pessoal do cacau deu pulos. A produção baiana de 150 mil toneladas de amêndoas, com as 90 mil do Pará, supria as 240 mil da demanda nacional, uma paulada na concorrência africana.
A alegria durou pouco. Em 2016, a seca detonou a safra baiana em torno de 40% e este ano ainda vai ser pior.
Isso ocorre justo quando o cacau vislumbra novos horizontes com a expansão do chocolate.