Quatro terroristas detidos na Espanha são acusados de crimes de integração em organização terrorista, assassinato, estragos e posse de explosivos.
Procuradoria da Espanha pediu a prisão sem fiança dos quatro terroristas detidos por envolvimento nos atentados em Barcelona e Cambrils, na Espanha, que deixaram 15 mortos e dezenas de feridos na última quinta-feira (17).
Mohamed Houli Chemlal, Mohamed Aallaa, Salah El Karib e Driss Oukabir são acusados de crimes de integração em organização terrorista, assassinato, estragos e posse de explosivos, segundo cita O “Globo”.
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O grupo confessou ao tribunal da Audiência Nacional de Madri o plano de realizar um ataque maior. A intenção dos terroristas era explodir a Basília da Sagrada Família e outros monumentos de Barcelona, segundo fontes do jornal espanhol “El Mundo”.
Ainda de acordo com os depoimentos dos quatro homens detidos, quem liderava a célula terrorista era o imã Abdelbaki Es Satty, que morreu na explosão da casa que o grupo usava como base em Alcanar. Antes da sua morte, o grupo tinha 12 integrantes, sendo que a maioria era marroquina. As investigações revelaram que eles pretendiam usar explosivos no ataque, ao invés dos veículos.
O que teria feito os terroristas mudarem de opinião foi a explosão do imóvel em Alcanar na véspera do atropelamento. O local era uma base para preparar explosivos que seriam usados em atentados de maior proporção, segundo a polícia.
Outros dois suspeitos foram presos pelas autoridades de segurança do Marrocos. Um deles seria primo dos irmãos Driss Oukabir e Moussa Oukabir. O segundo foi morto pela polícia na operação antiterrorista em Cambrils. O outro seria vizinho de Younes Abouyaaqoub, o motorista da van do ataque em Barcelona, que morreu nesta segunda-feira (21). No total, já são sete detidos, sendo quatro na Espanha e três no Marrocos.