A aprovação acontece quatro anos depois da candidatura de Lula ser barrada pelo próprio TSE
O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou por unanimidade (7 votos a 0) o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial. O primeiro turno da eleição está marcado para o dia 2 de outubro, um domingo.
O plenário também aprovou a entrada do PROS na Coligação Brasil da Esperança (PT / PCdoB / PV, PSB, Federação PSOL-Rede, Solidariedade, Agir, Avante). A aprovação acontece após o TSE barrar a candidatura do candidato do Pros, Pablo Marçal, o que fez o pedido apoiar Lula.
Na mesma sessão, o TSE tambpem validou o registro de Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice-presidente na chapa do petista.
A aprovação acontece quatro anos depois da candidatura de Lula ser barrada pelo próprio TSE. Em 2018, o petista chegou a ser registrado como candidato do PT, mas foi considerado inelegível por ter sido condenado em segunda instância na Operação Lava Jato.
No entanto, em 2021, as condenações de Lula foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que considerou que os casos envolvendo Lula deveriam ter sido julgados em Brasília, e não em Curitiba. Na sequência, Lula teve uma série de vitórias judiciais em processos da Lava Jato, que acabaram arquivados.