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Investigação sobre ex-ministro seguirá após acusação de interferência na PF

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O caso envolvendo um suposto balcão de negócios montado no MEC (Ministério da Educação), que culminou na prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, que foi solto na quinta-feira (23), continuará em apuração em meio à suspeita de tratamento diferenciado na PF dado ao ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL).

O juiz federal Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), decidiu nesta quinta-feira (23) pela revogação da prisão preventiva do ex-ministro e dos demais detidos na operação Acesso Pago, entre eles os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura,​ ambos ligados a Bolsonaro.

Ribeiro é investigado pelas suspeitas de crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência, num caso que enfraquece ainda mais o discurso anticorrupção de Bolsonaro.

Ainda nesta quinta, Bruno Calandrini, delegado da PF responsável pelo pedido de prisão, afirmou em mensagem enviada a colegas que houve “interferência na condução da investigação”.

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