Secretário de Tesouro e Orçamento pediu paciência
Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) aprovaram nesta sexta-feira, 20, greve por tempo indeterminado a partir do dia 30 de maio.
O movimento foi votado em Assembleia Geral Extraordinária, organizada pela Unacon Sindical (Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle), e teve adesão de 88% dos presentes.
A categoria alega a ausência de proposta oficial de reestruturação para a carreira de Finanças e Controle, a aproximação do fim prazo legal para recomposição remuneratória e a perda de 25% do poder de compra dos salários congelados desde janeiro de 2019
Segundo o Unacon, desde desde dezembro do ano passado as reivindicações são apresentadas aos interlocutores do governo.
Bráulio Cerqueira, presidente da entidade sindical, afirma que a categoria não vai abrir mão de defender a carreira e as instituições.
“A greve é um último recurso, mas neste momento crítico em que o prazo legal para recomposição salarial em ano eleitoral se esgota e em que persiste a sinalização do governo de reajustes discriminando a carreira de Finanças e Controle, os servidores da Controladoria-Geral da União, bem como do Tesouro Nacional, aprovaram a intensificação da mobilização”.
Após a deflagração da greve, o secretário de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, afirmou que movimentos grevistas são preocupantes e pediu paciência.
“Todo movimento grevista é preocupante. Tenho certeza que os serviços essenciais estarão preservados. O que eu peço é um pouco mais de paciência dos servidores porque uma definição sobre reajustes não deve tardar tanto assim”, disse.