“Crimes de corrupção deveriam ser imprescritíveis”, acrescentou o ex-juiz
O ex-juiz responsável por julgar os casos da Lava Jato, Sergio Moro (Podemos) se manifestou, nesta terça-feira (7), após o Ministério Público do Distrito Federal decidir que não apresentará nova denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do tríplex do Guarujá.
Através das redes sociais, o pré-candidato a presidência da República e ex-Ministro da Justiça afirmou que o arquivamento do caso ocorreu depois de “manobras jurídicas”.
“Manobras Jurídicas enterraram de vez o caso do Triplex de Lula, acusado na Lava Jato. Crimes de corrupção deveriam ser imprescritíveis, pois o dano causado à sociedade, que morre por falta de saúde adequada, que não avança na educação jamais poderá ser reparado”, escreveu no Twitter.
O caso tramitou inicialmente em Curitiba (PR), no âmbito da Lava Jato, mas a condenação foi anulada pelo relator da operação no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, que entendeu que a competência para julgar a denúncia era da Justiça de Brasília.
Na manifestação, a procuradora da República Marcia Brandão Zollinger aponta para a prescrição dos supostos crimes. Decisão foi tomada após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar como suspeita a atuação do ex-juiz Sérgio Moro no caso.
Manobras jurídicas enterraram de vez o caso do Triplex de Lula, acusado na Lava Jato. Crimes de corrupção deveriam ser imprescritíveis, pois o dano causado à sociedade, que morre por falta de saúde adequada, que não avança na educação, jamais poderá ser reparado.
— Sergio Moro (@SF_Moro) December 7, 2021