Especialistas apontam que alta generalizada dos preços têm influência do câmbio e das incertezas fiscais que rondam o país
Os brasileiros estão sentindo um peso extra no bolso neste ano.
Apesar de não ser uma realidade exclusiva brasileira — dado que as principais economias do mundo sofrem os efeitos da pandemia nos preços — aqui o cenário é agravado pelo câmbio desvalorizado e pela insegurança fiscal.
Essas particularidades fazem com que o Brasil fique em terceiro lugar entre as maiores inflações do mundo.
A sensação não atinge só os mais pobres, que sofrem mais os efeitos da disparada dos preços no dia a dia. Toda a cadeia produtiva sentiu o baque da inflação, seja no preço da gasolina, no supermercado, na conta de luz ou na compra de insumos.
Antes mais concentrado na alta dos preços dos alimentos, esse efeito ocorre de forma generalizada na economia.
Os principais responsáveis são energia elétrica – que chegou a ganhar uma tarifa extra nova por conta da crise hídrica — – e os combustíveis. Só a energia elétrica já acumula alta de 25% no ano. A gasolina, mais de 70%.
Fonte: CNN