Estados receberam documentação da Rússia para tentar provar segurança da vacina e liberar importação
Após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) manter a decisão de recusar a importação da vacina contra a Covid-19, Sputnik, produzida na Rússia, um grupo de representantes de estados do Nordeste enviou novos documentos à agência para tentar provar a segurança da vacina.
A documentação foi enviada pelo Instituto Gamaleya, responsável pelo imunizante russo, e repassada para a Anvisa pela Procuradoria-geral do Estado da Bahia, segundo informações da Folha.
O grupo pede que o caso seja reavaliado pelo Anvisa, apresentando um arquivo de 55 páginas, assinado por Alexander Pronin, do Gamaleya.
No relatório, ele comenta 30 pontos da decisão da Anvisa contra a liberação da vacina. O principal item rebatido é o apontamento das autoridades brasileiras sobre a possível capacidade de replicação dos adenovírus utilizados no imunizante, que poderiam causar outras infecções nos vacinados.
Em anexos ao documento estão estudos que, dizem os russos, mostram que a vacina utiliza apenas vetores, no caso os adenovírus, não replicáveis.