Regionalização da saúde já é realidade com novos hospitais, policlínicas e mutirão de cirurgias, e mais de R$ 20 bilhões aplicados em obras, serviços e recursos humanos
Marca das ações no Modelo Bahia de Gestão, o estado é responsável pelo maior gasto do país em saúde pública, entre 2015 e 2018, com mais de R$ 20 bilhões aplicados em obras, serviços e recursos humanos. Para tanto, foi preciso reduzir o custo das atividades meio, redirecionando recursos para contratar profissionais, adquirir equipamentos e concluir intervenções nas unidades de saúde, além de construir novos hospitais e UPAs. Como resultado do jeito baiano de governar, nos últimos quatro anos, a população recebeu sete novos hospitais, mais de mil novos leitos, oito policlínicas e mais de 20 mil cirurgias realizadas de forma itinerante, contemplando os 417 municípios.
A capital baiana ganhou três novos hospitais – o Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2), o Hospital da Mulher e o Instituto Couto Maia, maior e mais moderno hospital especializado em doenças infectocontagiosas do Brasil. Além das reformas, houve ampliações, abertura de novos serviços, desbloqueio de leitos e novas contratações efetuadas do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), hoje o maior hospital do Norte e Nordeste.
No interior do estado, os municípios de Feira de Santana, Jequié, Ilhéus e Seabra ganharam novas unidades de alta complexidade. Também foram inauguradas e/ou modernizadas a maternidade regional do Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, o novo Hospital Prado Valadares, em Jequié, o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, e o Hospital da Chapada, em Seabra. Ainda, quatro novas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) também foram construídas para reforçar a rede assistencial nos municípios de Feira de Santana, Jequié, Barreiras e Vitória da Conquista.
Mas o compromisso do Modelo Bahia de Gestão, de ampliar e descentralizar o acesso aos serviços de saúde em todo o estado, também inclui outras ações como o programa Saúde Sem Fronteiras, que oferece serviços itinerantes de rastreamento do câncer de mama, oftalmologia, odontologia, mutirão de cirurgias e doação de sangue, e o Mutirão de Cirurgias, que já beneficiou mais de 18 mil pessoas, nos 417 municípios.
POLICLÍNICAS – As policlínicas regionais firmam-se como grande conquista na estratégia de regionalização do atendimento à população. Cumprem o objetivo de oferecer diversos exames, reduzindo o vazio assistencial de média complexidade, ampliando o diagnóstico das doenças crônicas e degenerativas e melhorando a resolutividade da saúde pública. Instaladas nas cidades de Teixeira de Freitas, Irecê, Guanambi, Jequié, Feira de Santana, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus e Valença, são referência para aproximadamente quatro milhões de baianos. Um investimento de cerca de R$ 22 milhões em cada unidade, incluindo obras, micro-ônibus, mobiliário e equipamentos, como ressonância magnética e tomógrafo.
Na capital e no interior, seguem em construção as academias de saúde, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além de um novo hospital no município de Lauro de Freitas, bem como as ampliações do Hospital do Oeste, em Barreiras, e do Hospital Regional Mário Sobrinho, em Irecê. Também o Centro de Controle da Hipertensão, o Centro Especializado no Tratamento da Anemia Falciforme, além da requalificação do Complexo Solar Boa Vista, que abrigará a Central Estadual de Laudos, o Centro de Infusão de Medicamentos e a Farmácia de Dispensação de Medicamentos de Alto Custo, centralizando assim o serviço na capital.
No interior do estado, também estão sendo construídas uma maternidade no município de Camaçari e uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Juazeiro. Ainda o Hospital Metropolitano, em construção no município de Lauro de Freitas, será referência para os municípios de Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz.