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Começa em Brasília o XVII Encontro Nacional da Jovem Advocacia

Brasília – Teve início na noite desta quinta-feira (2) o XVII Encontro Nacional da Jovem Advocacia. O secretário-geral adjunto da OAB nacional, Marcelo Lavocat Galvão, representou a diretoria na solenidade de abertura do evento.

“A crise de empregabilidade do mercado nacional não pode ser ignorada, sobretudo por ser um cenário que se potencializa na advocacia. Somente no corrente ano, cerca de 50 mil advogados ingressaram nos quadros nacionais. O respeito de que desfruta a profissão no Brasil é um legado, de certo. Mas quem dita o ritmo é o presente. O meu recado a vocês é de buscar uma rica formação, aprimoramento constante e jamais desistir do êxito”, apontou Marcelo em seu pronunciamento aos advogados em início de carreira. Ele recebeu uma placa de homenagem das mãos do presidente da OAB-DF, Juliano Costa Couto.

Em seguida, Juliano abordou as agruras e os desafios envolvidos no início da carreira jurídica, dentre eles o dilema entre “passar em um bom concurso” e “empreender na advocacia privada”. Lembrou, ainda, que o desconto de 50% nas cinco primeiras anuidades na OAB-DF “mostra o respeito que a Seccional nutre pela jovem advocacia”.

Tiago Santana de Lacerda, presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OAB-DF, lembrou que a advocacia deve sempre se reinventar. “Na advocacia do amanhã a inovação estará cada vez mais presente. Mas a tecnologia nunca substituirá o papel interpretativo do advogado. No ano do aniversário de três décadas da Constituição Federal, é nosso dever promovermos profunda reflexão sobre o cerne da nossa lei maior, ponderando sempre o necessário equilíbrio entre práticas do presente e necessidades do futuro que se desenha”, disse.

Conferência magna

A conferência de abertura do XVII Encontro ficou a cargo do constitucionalista Antônio Nabor Bulhões, ex-conselheiro federal da OAB e ex-presidente da Seccional do DF, que abordou o tema O Advogado, a Constituinte e a Constituição de 1988.

“Após a ditadura militar de 1964, o Brasil se redemocratizou a partir de 1985 e é importante que as novas gerações entendam isso, principalmente aqueles profissionais que se dispuseram a atuar na área jurídica. O novo ordenamento instaurado com a Constituição de 1988 trouxe, além de perspectivas e necessidades da nova realidade que se apresentava. É fundamental que vocês, jovens advogados, tenham a percepção exata de como se construiu essa nova ordem jurídica brasileira”, disse.

Bulhões também conclamou o estudo aprofundado do texto constitucional. “A Carta Magna não pode ser um pedaço de papel, ela tem que ser a basilar realidade, vivenciada e experimentada pelos seus destinatários. A missão da advocacia, sobretudo aquela que ingressa agora na carreira, é exatamente garantir a efetividade da Constituição”, apontou.

Presenças

Também estiveram na mesa o presidente da Comissão Nacional da Jovem Advocacia da OAB, Alexandre Mantovani; o coordenador nacional da Concad, Ricardo Peres; a vice-presidente da OAB-DF, Daniela Teixeira; o secretário-geral da OAB-DF, Jacques Veloso; o secretário-geral adjunto da OAB-DF, Cleber Lopes; o diretor-tesoureiro da OAB-DF, Antônio Alves Filho; o membro honorário vitalício da OAB-DF, Esdras Dantas; o membro do CNMP, Erick Venâncio; o desembargador do TRE-DF, Jackson de Domênico; a presidente da Comissão da Jovem Advocacia da OAB-ES, Natália Assunção; o secretário da CAA-DF, Maxmiliam Patriota; o diretor-tesoureiro da CAA-DF, Marcelo Lucas; a vice-presidente da Comissão no DF, Marina Gondim; o presidente da Amagis-DF, Fábio Esteves; o secretário-geral adjunto da Comissão no DF, Lucas Azoubel; e a advogada Conceição Bulhões.

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