O Vitória voltou a viver um momento de turbulência política. Vinte e dois conselheiros da agremiação renunciaram o cargo nesta quinta-feira (10).
Os membros informaram em carta que o Conselho Superior não instaurou o processo de apuração para identificar os responsáveis por prática de atos irregulares no Conselho Diretor na gestão Ivã de Almeida, que renunciou em dezembro, e com isso, não irão mais esperar essa posição. Entre os nomes estão o do ex-presidente do clube, Jorginho Sampaio, do advogado Antônio Carlos Rodrigues, conhecido como Cacau, Fabio Mota e Gustavo Ferraz, exonerado da Codesal após ter sido preso por suposto envolvimento no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Gustavo foi solto e o seu caso foi arquivado.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Fabio Mota explicou a decisão: “Não tem nada a ver com Ricardo David [presidente do Vitória]. E sim com questões relativas ao Conselho, como informa a carta”, disse.
O BN tentou entrar em contato com Paulo Catharino Gordilho Filho, presidente do Conselho Deliberativo, mas ele não atendeu as ligações.