A redução nos roubos em coletivos alcançou a marca de 32,9% no primeiro trimestre de 2018, numa comparação com o mesmo período do ano passado. Blitze, trabalho das equipes disfarçadas e combate a locais de revenda de celulares e de peças colaboraram diretamente com os bons números.
Nos primeiros três meses deste ano foram contabilizados 466 casos, contra 694 em 2017. “Conseguimos uma virada histórica, no ano passado, e ampliamos o trabalho em 2018. Importante destacar também o apoio das Companhia Independentes da Polícia Militar (CIPMs) e de outras unidades especializadas”, comentou o comandante da Operação Gemeos, major Gabriel Neto. O oficial acrescentou que, apesar do grande resultado, a participação de adolescentes e reincidência são grandes desafios no combate à prática criminosa.
As ações de inteligência em pontos de revenda de celular e de peças, segundo o coordenador do Grupo Especial de Repressão a roubos em Coletivos (Gerrc), delegado Nélis Araújo, também colaboram diretamente com a queda. “O roubo existe por que os celulares e peças são revendidos facilmente. Vamos continuar batendo nessa tecla do crime de receptação. O cidadão precisa saber que comprando esses materiais por preços menores está estimulando o crime”, reforçou.