Eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia acontece no dia 3 de fevereiro

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) vai realizar, no dia 3 de fevereiro, a eleição para definir a nova composição da Mesa Diretora para o biênio 2025-2027. Apesar disso, um impasse judicial sobre a possibilidade de Adolfo Menezes (PSD) assumir um terceiro mandato como presidente da Casa traz incertezas ao processo, mesmo que o pessedista seja apontado como o favorito para o cargo.

Sobre esta questão, o senador Jaques Wagner (PT-BA) sugeriu um caminho para solucionar o imbróglio. Para o petista, o PSD deve manter a presidência da Alba, mas uma nova eleição deve ser convocada caso a Justiça impeça a recondução de Adolfo Menezes.

“Óbvio que, se o presidente vai para o PSD, então o PT tem o direito de reivindicar a primeira vice. Primeiro, vamos ver se vai interditar mesmo ou não [a reeleição de Adolfo]. Não sei, não sou do Judiciário. Se interditar, o cara senta, mas imagino que tem que marcar outra eleição. Eu entendo que a pessoa não morreu. Comparando com o prefeito: se um prefeito morre, o vice assume e fica. Agora tem até aquela história que, se for muito antes de dois anos, tem que ter outra eleição. Então, eu não sei porque esse medo da vice”, declarou Wagner em entrevista à Rádio Metrópole.

O senador também destacou que o PSD realizaria uma reunião ainda nesta segunda-feira (20) para discutir a situação. Sobre os episódios de discordância, o ex-governador da Bahia reafirmou sua confiança na unidade do grupo político.

“Eu não acho que vai ter ruído. Os laços de amizade, e eu digo de caminhada política desse grupo, são muito fortes. E eu não vejo nenhuma possibilidade de ruptura ou racha. Então, vamos construir essa unidade”, completou.

A declaração de Wagner evidencia o esforço para manter a harmonia entre as forças políticas que sustentam o governo estadual.

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