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‘Valeu a pena ser campeão brasileiro pelo Bahia’, diz Bobô no lançamento do museu.

Principal jogador da conquista do bicampeonato brasileiro do Bahia em 1988, Bobô vai doar o prêmio de Bola de Prata, que ganhou pelo desempenho em campo na competição daquela temporada, ao museu do Tricolor. O ex-camisa 10 do Esquadrão de Aço exaltou o lançamento do projeto que valoriza a história do clube nesta terça-feira (19), na Arena Fonte Nova.

“Acho que o clube precisava disso. Você precisa ter uma memória viva, pulsante do clube, fazer gerações conhecerem um pouco mais isso. Na realidade, pelo que percebi o museu não é apenas do Esporte Clube Bahia, é o museu da Bahia, porque o Bahia está inserido no contexto da cultura baiana, inclusive o torcedor faz parte da cultura da Bahia, por lei. Fui eu até que criei essa lei colocando o torcedor como patrimônio cultural e material do estado da Bahia. Tudo isso vai contribuir para ele esteja vindo mais à Arena Fonte Nova. Já está vindo para comprar sua camisa na loja do clube e agora vai ter esse museu rico com a cultura da Bahia e do Bahia com sua história linda. EU fico muito orgulhoso! Valeu a pena jogar futebol, vestir a camisa do Bahia e ser campeão brasileiro pelo Bahia. Não tem preço que pague isso não”, afirmou.

As comemorações de 30 anos da conquista do segundo título nacional do Bahia começaram no domingo (17) com o desfile de um trio elétrico entre Ondina e Barra. A festa contou com alguns dos ex-jogadores que fizeram parte do elenco e Bobô foi um dos que marcaram presença no primeiro dia de festa. Ele falou da emoção de relembrar os dias de glória após a finalíssima contra o Internacional.

“Começou no domingo quando a vi do trio elétrico aquela multidão. Eu falei: “Caramba! Imagine há 30 anos numa quarta-feira como é que foi? Tinha 10 vezes mais gente do que aqui”. Muita coisa bacana aconteceu em poucos dias, a gente percebe na conversa com cada ex-atleta campeão a brasileiro, a emoção que cada um está sentindo. Alguns não querem mais ir embora. É contagiante! O clube também num movimento único, num crescimento administrativo e de ideias muito grande. Em breve teremos um clube num patamar mais elevado entre os grandes do Brasil. Nós já consideramos e a gente espera que o restante do Brasil também possa considerar. O caminho é esse aí. Tudo interagindo com a torcida. O torcedor é responsável por essa história e por tudo agora”, disse.

O lançamento do museu do Bahia, na Fonte Nova, encerra os festejos da celebração dos 30 anos da conquista do bicampeonato brasileiro.

“É maravilhoso! São alguns dias de comemoração e o fato da gente estar em contato com o torcedor, rememorando coisas bacanas, é uma histórica rica do clube. É extremamente gratificante. Acho que todos nós que mora aqui em Salvador, no interior ou que veio de fora, como Evaristo que saiu daqui mais revigorado, com mais saúde. A relação de cumplicidade com o torcedor do Bahia é muito grande. É um momento histórico para a gente. Quero agradecer a torcida do Bahia por esse carinho imenso, sobretudo no domingo. Foi algo inesquecível!”, finalizou.

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