O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na manhã da última quinta-feira as resoluções com as novas datas do calendário eleitoral deste ano, além de outras alterações, como a não utilização da biometria na votação. Essas medidas foram tomadas em razão da pandemia do novo coronavírus.
Normalmente, o primeiro turno da eleição ocorre no primeiro domingo de outubro e o segundo turno, quando houver, no último domingo do mês. Em julho deste ano, o Congresso promulgou uma emenda constitucional adiando o pleito de 2020 para 15 e 29 de novembro.
No caso da biometria, a mudança já havia sido anunciada pelo próprio Barroso no mês passado, sendo formalizada agora.
— A nossa consultoria sanitária recomendou a supressão da biometria para minimizar o risco de contágio por contato, e também pelo fato de que a biometria retarda o processo eleitoral. O tempo de votação com a biometria é maior. Embora ela venha para dar segurança e até para simplificar, muitas vezes não pega de primeira, não pega de segunda, e aí tem de fazer pelo procedimento normal. Isso aumentava em 70% o tempo da votação — disse Barroso na sessão desta quinta-feira.