GSP ainda considera que o norte-americano já conquistou o status de maior lutador da história e pode esperar por um confronto contra o franco-camaronês
Desde que anunciou que abriria mão do cinturão dos meio-pesados (até 93kg.) rumo aos pesados (até 120,2kg.), Jon Jones vive um dilema no Ultimate. Em busca de uma valorização financeira, o norte-americano admite esperar até 2022 para estrear na nova divisão e tem a alternativa de enfrentar Stipe Miocic em seu debute, ao invés da superluta contra Francis Ngannou, que detém o título da categoria.
Em entrevista ao podcast ‘Steve-O’s Wild Ride’, Georges St-Pierre deu sua opinião sobre o assunto. Ex-campeão meio-médio (até 77kg.) e médio (83,9kg.) do UFC, o canadense sugeriu que Jon Jones espere por uma solução para um confronto pelo título.
“Eu acho que Jon (Jones) deveria lutar contra o campeão (Francis Ngannou) e não contra Stipe (Miocic). É como um jogo de xadrez, porque cada movimento é uma decisão importante no jogo. Não é porque você venceu um cara que significa que sempre vai vencer. Acho que seria um erro se Jones lutar contra Stipe”, opinou St-Pierre.
Apesar de considerar que ‘Bones’ venceria o duelo, o canadense ainda afirmou que não vale correr o risco. Para ele, o norte-americano já atingiu o patamar de ‘maior de todos os tempos’ e deve esperar até que surja uma oportunidade por um combate contra Francis Ngannou. Vale lembrar que o franco-camaronês pode fazer sua primeira defesa de cinturão contra Derrick Lewis, ainda neste ano.
“Eu acredito que Jones venceria Stipe. Mas por que se arriscar lutando com Stipe quando você pode esperar e lutar com o campeão para pegar dois cinturões? Jon Jones, que é o maior de todos os tempos, poderia correr para o pôr-do-sol, caso conseguisse outro título. O valor estaria ainda mais alto do que qualquer outro na história. Ele pode fazer o que quiser”, completou GSP.
Fora dos meio-pesados desde agosto de 2020, Jones está há mais de um ano sem subir no octógono. Seu último compromisso aconteceu em fevereiro da temporada passada, quando bateu Dominick Reyes naquela que marcou sua despedida do grupo. Meses depois, o combatente abriu mão do cinturão e oficializou a migração para os pesados.
Fonte: Super Lutas