A Secretaria da Educação do Estado está orientando a comunidade escolar sobre a valorização e a conservação do livro didático. O objetivo é conscientizar os estudantes sobre a necessidade de cuidar do livro, porque será usado, no ano seguinte, pelo colega. A distribuição do material didático é feita a partir do Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), uma política pública que envolve a União, Estados, municípios e escolas.
A coordenadora do Livro Didático e Biblioteca da Secretaria da Educação, Alessandra Santana, fala sobre a importância da boa gestão do livro no ambiente escolar. “Valorizar o livro didático é uma tarefa de toda a sociedade, que é quem paga por essas publicações para que cheguem gratuitamente ao estudante da escola pública. Então, uma das questões essenciais, nesse processo, é a questão da devolução do livro, já que essa importante ferramenta de aprendizagem será utilizada, no ano seguinte, por outro estudante. Os professores devem ser os mediadores desse processo de conscientização não só de devolução, como de conservação do livro, que deverá ter uma vida útil de três anos, conforme estabelecido pelo MEC”.
Alessandra destaca algumas alternativas de conservação, como forrar os livros. Nesse sentido, os estudantes podem utilizar plásticos e outros matérias como diferentes tipos de papeis para customizar as capas. Podem utilizar até fotografias. A coordenadora ressalta o papel das famílias no cuidado com o material didático dos filhos. “Os pais também podem fiscalizar e conscientizar os estudantes, orientando-os a manter os livros em local apropriado, arejado e sem umidade. Além disso, não devem riscar, rasurar ou rasgar as páginas e capas, porque os mesmos serão devolvidos para serem reutilizados por outros estudantes, seguindo o triênio da campanha”, esclarece.
Publicações da SEC
Além dos livros didáticos do FNDE, a Secretaria da Educação do Estado disponibiliza os livros “Bahia, Brasil: identidade, trabalho e inovação”, este em versão digital publicada no Portal da Educação; “Bahia, Brasil: espaço, ambiente e cultura”; “Bahia, Brasil: vida, natureza e sociedade”; e “Terror e aventura: tráfico de africanos e cotidiano da Bahia”.
O conteúdo das publicações é organizado de forma integrada, georreferenciado na realidade baiana e apresenta conhecimentos das diversas áreas, como Biologia, Geografia, Química, Física e História. O objetivo é fortalecer o trabalho desenvolvido pelo projeto Ciência na Escola, já que trazem uma discussão sociocultural que contribui com as ações que o programa vem desenvolvendo nas escolas.
Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado