Ministro da Cidadania e pré-candidato ao governo da Bahia, João Roma (Republicanos) comemorou o resultado da pesquisa realizada pelo Instituto Opnus, contratada pelo Grupo Metropole e divulgada nessa quinta-feira (27), que traz o republicano com 11% dos votos na estimulada com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda sem iniciar na campanha política, Roma desponta no terceiro lugar, mesmo com uma rejeição de 71% dos baianos à imagem do presidente da República. “Fico feliz com o reconhecimento do povo da Bahia, ainda não lancei candidatura e já venho com esse resultado. Um mérito do trabalho do governo federal e da figura do presidente Jair Bolsonaro”, disse em entrevista ao Metro1.
Tradicionalmente, a Bahia tem reforçado a dobradinha que liga a campanha pela cadeira do Palácio de Ondina ao Palácio do Planalto. As únicas duas vezes em que isso não ocorreu, desde 1990, foram na eleição de Paulo Souto, em 2002, com Lula sendo eleito presidente e em 2018, com a reeleição de Rui Costa, na mesma época que Bolsonaro chegou à Presidência.
Roma aproveitou ainda para alfinetar o ex-aliado ACM Neto, que na estimulada cai cerca de 19 pontos ao se aliar com o candidato do PDT, Ciro Gomes. “Neto agora pode escolher se ele cai com Ciro, com Moro ou com Doria”.
O grupo bolsonarista tem demonstrado forte interesse em contar com o apoio do União Brasil, novo partido de ACM Neto, na reeleição, mas tem encontrado resistência por parte do carlista, que vê a rejeição do presidente como um impediditivo para sua candidatura na Bahia.
Na troca, o demista se manteria neutro na eleição presidencial e o grupo bolsonarista retiraria toda a campanha do estado. Segundo fontes do Metro1, Bolsonaro só aceita o apoio se “sair do posto de amante, para namorada”.
O levantamento do Grupo Metropole foi feito entre os dias 19 a 22 de janeiro deste ano. No total, foram ouvidas 1.500 pessoas por telefone. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,5 pontos (para mais ou para menos). A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BA-07451/2022.