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Quem tem fome não sonha, não trabalha, destaca Jerônimo durante retorno do Bolsa Família

O governador da Bahia ainda ressaltou que pretende fazer “uma parceria forte para que tenhamos uma Bahia e um Brasil sem fome”

Foto: Divulgação/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) participou nesta quinta-feira (2), da retomada do programa assistencial Bolsa Família, em Brasília. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o gestor estadual destacou a pluralidade do programa durante a cerimônia de assinatura realizada no Palácio do Planalto.

“O que Lula lançou aqui não foi só o cartão do Bolsa Família. Tem uma agenda forte de saúde, educação e geração de renda. Quem tem fome não sonha, não trabalha e por isso estamos todos juntos: Governo do Estado, deputados, senadores e movimentos sociais, com a mesma dedicação e empenho. Queremos fazer uma parceria forte para que tenhamos uma Bahia e um Brasil sem fome” , declarou Jerônimo, que foi convocado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, junto com os demais governadores, a trabalhar pela execução do programa nos estados.

Nesta quinta, o presidente Lula assinou uma Medida Provisória que institui novamente a retomada do programa de transferência de renda, o Bolsa Família, que busca  garantir, a partir de 20 de março, renda mínima de R$ 600 para famílias em situação de extrema pobreza em todo o país. Pelos novos critérios, além dos R$ 600 por família, serão acrescidos R$ 150 por criança de 0 a 6 anos; R$50 por criança ou adolescente de 7 a 18 anos; e R$50 se gestante.

“Nós estamos assumindo o compromisso de que dia 20 de março começará a ser feito o pagamento deste programa. O Bolsa Família não é um programa de um governo ou de um presidente da República. É da sociedade brasileira, e só vai dar certo se a sociedade brasileira fiscalizar o cadastro único, para que o benefício chegue exatamente a quem precisa”, declarou o presidente Lula.

Novo formato

Na Bahia, 2,64 milhões de famílias estão cadastradas para receber o benefício, que vai aportar cerca de R$1,6 bilhão por mês. Em sua nova versão, o programa estabelece condicionantes estratégicas para o seu recebimento, como a exigência da frequência escolar, acompanhamento pré-natal e vacinação. O programa também garante uma regra de proteção que, em caso de a família passar a ter emprego com carteira assinada, ela não será excluída do programa imediatamente, desde que a renda per capita não supere meio salário mínimo. Em caso de desligamento, a família voltará em caráter de prioridade.

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