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Com quase 800 casos, febre amarela pode voltar a assustar a população

Ministro da Saúde diz que Brasil está preparado para enfrentar a doença.

Este ano ficará marcado na memória de muita gente devido à febre amarela. Entre dezembro do ano passado e junho de 2017, foram confirmados 777 casos e 261 óbitos, o que representou a maior transmissão do vírus das últimas décadas.

O ministro da saúde, Ricardo Barros, afirma que o País está preparado para o verão, quando pode ocorrer alta no número de ocorrências, mas a infectologista e membro do comitê de imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia, Rosana Richtmann, não descarta a possibilidade de um novo surto em 2017.

— Eu espero que não haja um novo surto de febre amarela, mas não é impossível que isso volte a ocorrer. Por isso, precisamos continuar com as formas de prevenção, como a vacinação, que é a medida mais eficaz. O objetivo é evitar casos em humanos, o que praticamente não ocorreu em São Paulo por conta da campanha de imunização. A volta da febre amarela urbana é o que mais preocupa.

Os casos confirmados são de febre amarela silvestre, que é transmitida através da picada dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em áreas de matas e vegetações à beira dos rios. Já a proliferação urbana da doença, tem como vetor o Aedes aegypti. Não há registro desse tipo de transmissão no Brasil desde 1942.

Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves, podem ocorrer icterícia, insuficiências hepática e renal, sangramentos e cansaço intenso.

Fonte: R7
SIEL GUINCHOS

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