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Público vibra com Ivete na virada do ano; confira programação de hoje

A chuva parecia até que tinha desistido de dar as caras, mas, de uma hora para outra, o tempo virou junto com o ano. A água que caiu na terça no Festival da Virada respingou nesta quarta-feira, 1º dia do ano, justo nos minutos seguintes à virada. Como tem se tornado tradição, Ivete Sangalo fez a contagem regressiva para a chegada de 2020 e a energia do axé da cantora embalou os abraços molhados, brindes e beijos apaixonados dos presentes no evento na orla da Boca do Rio, em Salvador.

Antes mesmo de Ivete Sangalo subir ao palco para fazer o show da virada, o fã dela, Rafael Santos Andrade, 20 anos, já estava rouco de tanto gritar pedindo pela entrada da cantora. Dizendo ter sido “abandonado” pelo marido, que escolheu passar o Réveillon na Ilha de Mar Grande, Rafael saiu sozinho do bairro do IAPI para curtir a festa e por lá mesmo fez amizade com quatro meninas, também fãs da artista. “É um amor muito grande, sou fã desde os 6 anos. E eu não ligo de vir só, eu gosto mesmo é de fazer amizades. Botou o dinheiro e a identidade no bolso, já foi, tô pronto”, brincou ele.

Na conversa com jornalistas antes da apresentação, Veveta reafirmou ao CORREIO o seu prazer de poder tocar no evento. “Poder ficar na minha cidade é um presente muito grande e só melhora. Estou feliz que essa festa está se transformando numa tradição de Salvador. É massa saber que Salvador está trazendo, além da sua beleza natural, que é uma cidade especial, está também com esse movimento para atrair turistas”, disse. Em seguida, ela revelou que em breve deve gravar uma música com a drag queen Pablo Vittar. 

Usando um vestido prateado de franjas, Ivete apostou no hit Teleguiado para abrir a apresentação e emendou o show da dobra do calendário com outras canções clássicas. O show começou 23h48 e, antes da pausa para queima de fogos, que aconteceu pontualmente à meia-noite, Veveta aqueceu a multidão com os sucessos Cadê Dalila? e Nabucodonosor.

No meio da galera, assistindo Veveta, estava a paraguaia Nathália Medina, 30. Acompanhada de vizinhos que também são fãs da cantora, ela contou que conhece a artista desde a época da Banda Eva. “O meu irmão escutava muito e me influenciou. O axé invadiu com força o meu país, então foi uma referência muito forte”, disse ela, que está morando na capital baiana enquanto cursa mestrado em Medicina. 

Fonte: Correio da Bahia

SIEL GUINCHOS

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