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Produção de cacau rendeu R$ 1,8 bi em 2018, estima consultoria

O preço pago ao produtor paraense subiu ainda mais, na ordem de 35,2%, para R$ 138,06 a arroba. Desta forma, a receita da atividade no Pará subiu 55,3%, para R$ 671,5 milhões, um recorde nominal.

O produtor de cacau do Brasil encerrou 2018 com muito mais motivos para comemorar. Além do aumento da colheita, após dois anos de forte seca na Bahia que fizeram tombar a produção, os preços também se recuperaram, puxados pelas cotações internacionais.

A TH Consultoria, sediada em Salvador, estima que a receita do produtor tenha ficado em R$ 1,882 bilhão, um crescimento de 64,1% ante 2017. A maior parte desse aumento foi puxado pela alta do preço médio recebido pelos produtores, de 34,9%, para R$ 142,44 a arroba. A colheita, segundo a consultoria, teve incremento de 21,7%, para 198,158 mil toneladas.

A Bahia voltou a ser a maior produtora de cacau do país, após perder a liderança para o Pará no ano passado. Em 2018, foram colhidas na Bahia 125,197 mil toneladas de cacau, aumento de 26%. Apesar do crescimento, a base de comparação é baixa e o montante ainda é menor que a média anual registrada entre 2012 a 2015, de 155 mil toneladas.

O preço médio recebido pelos produtores baianos subiu 34,5%, para R$ 144,90 por arroba. Dessa forma, a receita da atividade na Bahia cresceu quase 70% ante 2017, alcançando R$ 1,210 bilhão. Esse valor representa a segunda maior receita da história, em termos nominais.

O Pará, por sua vez, colheu 72,960 mil toneladas, um crescimento de 14,9%. O volume só não foi maior do que em 2015, quando o Estado produziu um recorde de mais de 73 mil toneladas.

O preço pago ao produtor paraense subiu ainda mais, na ordem de 35,2%, para R$ 138,06 a arroba. Desta forma, a receita da atividade no Pará subiu 55,3%, para R$ 671,5 milhões, um recorde nominal.

Pastora Nildes trabalha há 16 anos na região da Cracolândia. Usuários chegam a esconder o cachimbo quando ela passa, em sinal de respeito.

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