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Presidente da Fecomércio-RJ é preso no Rio pela Polícia Federal

Prisão ocorreu na manhã desta sexta-feira (23); ação é desdobramento da Lava Jato.

O presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, foi preso na manhã desta sexta-feira (23) pela Polícia Federal em mais um desdobramento da operação Calicute, uma das fases da Lava Jato no estado carioca.

De acordo com o G1, Diniz também é presidente afastado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) do Sesc-Rio por  existir suspeitas de irregularidades no comando da entidade.

Os investigadores apuram indícios de que Diniz usou o esquema de lavagem montado pela organização criminosa de Sérgio Cabral para esquentar recursos ilícitos. O MPF também descobriu que a organização criminosa mantinha sete funcionários fantasmas no “Sistema S”, que eram pessoas e parentes ligados a membros da quadrilha.

 Ainda segundo o G1, o Fecomércio também era contratante do escritório de advocacia da ex-primeira dama. A suspeita é a de que Cabral tomava medidas para ajudar a entidade de classe do comércio. A Lava Jato tem indícios de que, mesmo afastado do “Sistema S”, Orlando usava sua influência para atrapalhar a gestão do atual interventor. Os principais alvos estão relacionados à federação.

Os envolvidos são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, de corrupção e pertencimento a organização criminosa. Outras três pessoas são alvos de mandados de prisão.

Os agentes da Polícia Federal só conseguiram entrar no prédio onde Diniz mora, no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 6h20, pois não havia ninguém na portaria. Além dos quatro mandados de prisão, há mandados de busca e apreensão.

Um dos locais onde os agentes fazem buscas é a sede do sistema Fecomércio, na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, na Zona Sul do Rio.

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