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PGR pede quebra do sigilo de policiais militares

Pedido tem relação com os atos golpistas do dia 8 de janeiro

Nesta terça-feira, 7, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e de mensagens de celular dos quatro policiais militares do Distrito Federal presos pela Polícia Federal suspeitos de omissão no ato do dia 8 de janeiro, com as invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília. O pedido já teria sido autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), conforme o g1.

A PGR afirma que a quebra de sigilos é necessária para a “obtenção de provas do envolvimento dos representados nos atos antidemocráticos, como ameaça, incitação à violência e arregimentação de terceiros, bem como à identificação da origem do financiamento das ações ilícitas atentatórias ao regime democrático e à estrutura do Estado de Direito”, diz o documento.

A quebra de sigilos é direcionada ao coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, chefe do Departamento Operacional da PMDF, preso nesta terça; ao major Flávio Silvestre de Alencar, ao capitão Josiel Pereira César e ao tenente Rafael Pereira Martins

A petição de Barreto ainda envolve a quebra de sigilos do comandante Paulo José Ferreira de Souza Bezerra, que o substituiu no cargo na corporação e foi alvo de um mandado de busca e apreensão.

Os pedidos são relacionados a dados telefônicos e comunicações por WhatsApp que acontecem desde o segundo turno das eleições presidenciais, e dos sigilos bancários desde 1º de janeiro de 2022 para “aferir a evolução da movimentação e eventual financiamento por terceiras pessoas”.

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