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PF prende ex-controlador geral da Prefeitura de Santo Antonio de Jesus

Na madrugada do último sábado (29), a Polícia Federal prendeu no aeroporto de Salvador, o ex-controlador geral da prefeitura de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, Sérgio Joás Santos.
Joás, que também é ex-secretário de Controle Interno do município de Aquidabã, no estado de Sergipe, estava foragido desde o último dia 17, quando o Ministério Público de Sergipe deflagrou a segunda fase da Operação Hígia.
Advogados que cuidam da defesa do ex-secretário informaram ao MP-SE que ele estava nos Estados Unidos e iria se apresentar ao Judiciário.
Porém, embora tenha sido peticionado no processo criminal e informado como seu destino final no Brasil a cidade de Fortaleza, às 21h50, na sexta-feira (28), através de um voo internacional partido de Miami, como paradas em Lima, no Peru, e em Guarulhos/SP, Joás, “numa clara tentativa de fuga”, embarcou em um voo distinto para Salvador, onde foi preso.
“Ocorre que, para o Ministério Público Estadual numa clara tentativa de fuga, o réu Sérgio Joás Santos não embarcou na última perna de seu voo internacional em Guarulhos, com destino a Fortaleza, tendo embarcado em um voo distinto, comprado com antecedência e não informado nos autos do processo-crime no qual fora decretada sua prisão, com destino à cidade de Salvador.
Diante do não embarque dele em Guarulhos para o destino final informado ao Juízo de Aquidabã, e apurada a existência de nova passagem com destino a Salvador, inclusive com check in realizado, acionou-se a Polícia Federal no aeroporto do local para o cumprimento do mandado de prisão”, informou o Ministério Público em nota.
O ex-secretário será levado para Aracaju por equipes da Polícia Federal e custodiado provisoriamente na carceragem do COPE – Comando de Operações Especiais da Polícia Civil de Sergipe até a segunda-feira (1).
“Quando serão adotadas as providência de praxe para sua inserção no sistema prisional”, informou o MPE.  A Operação Hígia foi deflagrada contra um esquema de fraudes a licitações na prefeitura de Aquidabã e teria causado um prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 3 milhões.

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