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Mala de dinheiro para Geddel foi entregue perto da empresa de Temer

Gustavo Ferraz, preso no mesmo dia em que o esconderijo do dinheiro foi encontrado, admitiu que esteve em São Paulo para buscar a mala de dinheiro para Geddel.

O dinheiro encontrado no “Bunker” de Geddel Vieira Lima pode complicar o presidente Michel Temer. Isso porque um aliado do ex-ministro, Lima afirmou à Polícia Federal ter recebido uma mala de dinheiro em um prédio de São Paulo que fica no mesmo bairro de uma empresa de Michel Temer e de um escritório do advogado José Yunes, homem de confiança do presidente.

Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, Gustavo Ferraz, que foi preso no mesmo dia em que o esconderijo do dinheiro foi encontrado, admitiu que esteve em São Paulo para buscar uma mala de dinheiro para Geddel. A polícia encontrou a digital de ambos em plásticos que envolviam o dinheiro.

No depoimento dado aos investigadores, porém, ele disse não se recordar de valores, do local exato ou da feição detalhada da pessoa que lhe repassou o dinheiro. Ele afirmou estar disposto a colaborar com os investigadores, admitiu ter ido buscar valores para o ex-ministro, preso no presídio da Papuda, em Brasília.

Ferraz contou para a polícia que, por orientação de Geddel, se encontrou com um homem “moreno” num local que a polícia suspeita que seja o Hotel Clarion Faria Lima, na rua Jerônimo da Veiga, no bairro do Jardins. O depoimento foi dado em 8 de setembro, no mesmo dia em que ele foi preso.

O aliado é Gustavo Ferraz, preso após a apreensão dos R$ 51 milhões em um apartamento de Salvador vinculado a Geddel. A polícia encontrou a digital de ambos em plásticos que envolviam o dinheiro.

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